Nasci em 29 de agosto de 1957, na simplicidade de uma cidade pequena chamada Urânia.
Tive uma infância alegre e feliz em fazendas e de estripulias tantas.
Comecei cedo no trabalho; 11 anos.
Atualmente, moro em Rio Claro - São Paulo, me formei em Pedagogia em 1997 e trabalhei como Coordenador Esc.
Serviços em Telecomunicações, adoro escrever e tenho meus poemas formatados por várias amigas formatadoras.
Comecei a escrever aos 14 anos e nunca parei.
Fiz teatro amador por 11 anos, aliado a participações pequenas em rádio.
Sou simples, objetivo, sensível e romântico. Sério, centrado e ciente do meu espaço.
Respeito a todos e nutro sempre uma amizade sincera aos outros.
Tenho poucos amigos. Mas grandes pessoas que admiro.
Hoje só faço consultoria no ramo de Telecomunicações, um ramo que adoro atuar.
Estou envolvido em vários grupos de poesias; o que me dá imenso prazer.
Assim como os textos tocantes tento expressá-los com minhas singelas narrações.
Também divido meu tempo em atenção aos meus cachorros (5 no total) Laika, Ninha, Lora, Lupe e Karyna.






“Apenas Um Instante De Suplício”
Marcos Sergio T. Lopes

No entoar pleno
De agora que me inflama.
Deixa que eu sinta
E molhe cada pedaço de mim
Com as faltas que me atropelam por dentro.
Não se importe com esse rio:
Pleno e incontido.
Não tente entender
Apenas permita o seu escorrer.
Preciso lavar a alma inteira
Esgotar-me...
Até esvaziar-me de cada perda.
Por isso me deixe nesse momento:
Frugal e tão funeral!
Mergulhar nas minhas entranhas
Extirpar esse engasgue tamanho
Até não ter mais nenhum grito
Bailando lá dentro.
É só uma necessidade aflita
Que atropela os silêncios
Tamanhos e infindos.
Escorrerá mais um pouco
Depois estarei seco de novo
Pronto prá sentir mais um pouco.

13/05/2013





Passatempo
Marcos Sergio T. Lopes

Não me atenho
Nessa lascívia tua
Querendo falar de amor
Quando, por dentro,
Apenas sinto tamanho dissabor.
Não toma as minhas palavras
Como sentimento visto.
É apenas exaltação de momento
Enredado em um sentir escuso
Coisa dita sem qualquer sentido
Apenas rompante deslizante
Sem qualquer futuro.
Assim como você
Também digo sem querer
Tocando sem sentir
Fazendo passageiro e ligeiro.
Toma então esse ímpeto desgarrado de mim
E finja que é inteiro.
Breve seremos;
No abraço,
No beijo
E no parco desejo.
Serei apenas uma página
Com rabiscos sem nexo
Enquanto você me vira...
Tal qual folha sem valor.
Joga-me em qualquer canto
Procurando um sentimento mais fresco.
EU AGRADEÇO...

12/06/2013





Esse Pesar
Marcos Sergio T. Lopes

Ficou o cheiro
Espalhado no lençol
Grudado na pele.
Também a lembrança
Das palavras tantas
Da gargalhada inesquecível
E da lágrima...
Aquela que causei em você.
Ficou a vontade desesperada
De poder mudar o enredo
Ter outro desfecho.
Se pudesse voltar ao começo
Num outro inicio
Onde pudesse ser outro sentimento.
Mas, essas coisas, não voltam!
É passado simplesmente
Impossível de ser remendado.
Então...
Fico eu sem você
Você em algum lugar que desconheço
Esse desejo em mim
De querer você prá mim
A cama vazia
O remorso frio
Trazendo essa lacuna
Num nada desprezível.

14/06/2013

 

 


“Limbo”
Marcos Sergio T. Lopes

E ela se perdeu...
Em vida... Na vida.
Zombou,
Corrompeu,
Mentiu
E destruiu...
A maldita.
Fomentou o ódio
Criou inimizades
Roubou
Agrediu...
Tudo pelo vicio
Pela droga maldita
Que lhe consumia:
Dia após dia.
E foi num desses dias
Num surto inesperado
Que houve o colapso.
Ela partiu
Sem nada entender.
Acordou depois de um tempo
E ao abrir os olhos
Deparou com o pântano
E o calor que queimava suas entranhas
Sem que ela entendesse nada!
Gritou desesperada
Pedindo uma ajuda que nem ligava.
Estava atolada
Debatendo-se de forma enlouquecida
Sem conseguir escapar do martírio
Que lhe consumia num vagar
Que nunca findava.
Ficou assim:
Por um tempo sem tempo
Na solidão desesperadora
De um silencio que só se calava.
“POBRE ALMA PENADA”

31/07/2014





“Apelo”
Marcos Sergio T. Lopes

Tenho as perguntas
Faltam-me as respostas
Tenho o coração apertado
Os olhos marejados
E esse silêncio doendo tanto.
Tenho a lembrança e seus detalhes
A falta se espalhando e castigando
E esses pedaços de você tão grudado em mim.
Tenho o impulso de sair a tua procura
Já que se faz tortura
Essa tua ausência tão nua.
Faltam tuas mãos e o calor do abraço
Faltam os beijos que meus lábios não conseguem esquecer
E esse teu cheiro que continua espalhado pela casa
E um desespero que não acaba mais.
Falta...
Como falta você aqui!
Para que essa falta se despeça
E você jamais diga adeus prá mim.

10 / 10 / 2009



 

 

“Me Entrego”

Marcos Sergio T. Lopes

Por mais que eu tente
Sempre é em vão
E mesmo que eu negue
Você que me traz a emoção
Que faz meu coração perder o compasso
Enquanto minha cabeça gira
E fico tonto nessa vontade de você.
Grito aos quatro ventos que nada sinto
Minto...
Fico querendo convencer a mim mesmo
Que você é apenas um momento.
Quando sei que você me vira à cabeça
Me enlouquece...
Faz os meus sonhos serem todos você.
Estou perdido!
Já não vejo qualquer sentido
Que não esse...
De me perder nos teus braços
Sem querer te largar um só instante.
Boto minha vida em tuas mãos
Enquanto meu orgulho vira embrulho
Já que sou teu prisioneiro por inteiro.
E quanto mais falo dessa mentira inteira
E negue tuas algemas
Minha cabeça vira
Enquanto meus olhos procuram somente você.
Então não dê importância as minhas palavras tolas...
Me toque,
Me tome!
Me leve contigo
Pelo resto dos dias meus.

25/10/2009
 


 

 

 

       

PPágina Inicial l Cândido Pinheirol Simone Pinheiro l Andréa Pinheiro  l Prêmios l Banda Ás de Copas  

Links l Livro de Visitas l Homenagens l Cantinho da mestra l Cirandas l Banners l Presentes l

Links PSP l Links Infantis l Links Floaties l Links Fontes l Links Midis l Links Programas l

Top Sites Incredimail e Outlook